MONSTROS

Existem muitos monstros que também marcam as histórias e lendas da fantasia, e muitos desses também são influentes na cultura popular.

Basilisco

Descrito em diversos dos bestiários medievais, o basilisco é uma criatura designada como o “rei das serpentes” e teria habilidades letais, podendo matar alguém com um simples olhar. Ao que indica essas mesmas lendas, este animal incomum era reconhecido por sua crista em forma de coroa que lhe conferia a posição distinta em relação aos demais répteis. Além disso, conforme dizem algumas lendas, qualquer réptil que ouvisse o sibilo do basilisco logo se afugentava por temer sua ação devastadora. Para que um basilisco fosse gerado era necessário pegar o ovo de uma serpente e deixá-lo ser chocado por um galo ou fazer com que um ovo de galo fosse gerado no ninho de algum réptil. Essa bizarra mistura dava ao basilisco poderes diversos, como o de queimar qualquer coisa que dele se aproximasse, fender as rochas com sua respiração ou deixar um poderoso veneno ao longo de sua trilha. O naturalista romano Plínio, descreveu o porte deste animal destacando que o mesmo não rastejava como as outras serpentes. Aparentemente, o basilisco era uma criatura indestrutível. Contudo, a doninha era a única criatura capaz de eliminar esse terrível monstro. Para conseguir bater seu oponente, a doninha usava do letal odor de sua urina e se alimentava com as folhas da arruda, planta que não sucumbia à presença do rei das serpentes. Valendo-se dessas armas – e uma incansável vontade de se colocar em confronto – a doninha só encerrava o combate quando percebia que o basilisco estava completamente abatido. Outros relatos ainda dizem que o basilisco poderia morrer quando ouvia o canto de um galo ou caso fosse colocando diante de um espelho. Contudo, mesmo depois de morto, outras lendas contam que o basilisco tinha outras utilidades para o homem. Sua carcaça teria o poder de espantar pequenos animais das casas, como aranhas e andorinhas. Ainda hoje, essa criatura mítica aparece no enredo de algumas obras literárias e nas fantasiosas aventuras dos jogos de videogame.

Mantícora

Uma Mantícora é um ser fantástico semelhante à Esfinge do Egito. Uma quimera com cabeça humana, asas de morcego ou dragões medievais, corpo de leão com três fileiras de dentes de tubarão afiadíssimo, e sua voz soava como um trompete. Sua aparência varia durante as historias, pode ser vermelho, possuir chifres, e sua cauda pode ser de qualquer dragão ou até mesmo escorpião, que dispara espinhos com veneno que paralisam ou matam suas vitimas, eles possuem 50 cm e apenas o Elefante consegue se livrar de seus ataques. A Mantícora devora suas presas inteiras, não deixando para traz pertences, ossos ou roupas. Durante os primeiros séculos, as pessoas acreditavam que quando uma pessoa sumia, havia sido devorada por uma Mantícora. Quando estava escondido, ele podia atrair as pessoas, fingindo ser apenas um homem barbudo, com sua cabeça fora de tocas, moitas e outros lugares. O mito da Mantícora era de origem Persa, onde seu nome significa ‘’O devorador de homens’’, depois entrou para os bestiários do folclore Europeu depois da observação de um medico grego, que contou a historia da estranha criatura, mas depois não conseguiu sobreviver. Nas pinturas medievais, as pessoas acreditavam que uma Mantícora, era um hibrido profano dos signos do zodíaco, tais como Leão, escorpião etc.

Grifos

Os grifos eram monstros com corpo de leão, cabeça e asas de águia, além de possuir o dorso recoberto de penas. Estes seres eram descendentes dos arispianos, um povo da Cíntia que possuía apenas um olho. As suas garras e presas eram gigantescas, eles possuíam habilidade de construir ninhos com o ouro encontrado nas montanhas, além de botarem ágatas ao invés de ovos. Os grifos eram muito vigilantes com seus filhotes, pois os caçadores procuravam seus ninhos por causa do ouro e os matavam.

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